Uma mulher acorda de manhã e pensa,
não pensa logo, esta que vos escreve é completamente inútil, um ser à deriva no
mundo, perdida nos braços de Morfeu, quando o despertador toca, mas para o
efeito e para este post correr bem, partamos do princípio que acorda, dizia eu,
e pensa. Olha o tempo lá fora, vê sol, outro engano, e decide feliz da vida
'vou vestir um vestido vermelho'. É razão suficiente para felicidade, bom tempo
e um vestido vermelho no mesmo post. Toma duche, hidrata-se, deixa o vestido
vermelho percorrê-la num abraço breve, perfuma-se, e desce para o mundo, já de
vestido vermelho, sandálias por certo. altas com toda a certeza. Há sol e bom
tempo, vê a tarja de mar pela janela da cozinha enquanto prepara o
pequeno-almoço e minutos depois está pronta para enfrentar o universo que lhe
parece, aos primeiros passos decididos, um lugar sorridente e recomendável,
vá-se lá entender o poder terapêutico de algumas peças de roupa e do mar lá
longe, esse será mais fácil de entender.
Isto tudo é muito certo, o
problema principal é que nem tudo se resume a vestidos, vermelhos ou de outra
cor, sol e calor também não temos, mas temos um evento à nossa espera. Coisa do
demo, gente velha e muito velha, queiram os deuses do metal que o vetusto ser
não sucumba hoje, já me chegou o Axl Rose sentado que nem o Jabba the Hutt, e
para o qual me pergunto a pergunta de sempre das mulheres aflitas, não me lixem
agora com igualdade de género: O QUE É QUE EU VOU VESTIR?
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