Não agora. Não venhas agora
enquanto o sol ainda vai alto e os raios de luz estridente me iluminam a alma e
beijam o corpo. Não me beijes o pescoço, não me percorras as costas nesse teu
indelével toque, o toque que depois de me arrepiar, me embalará nesse doce
colo, livre e ligeiro como um manto de seda, onde repousarei inteira e
abandonada. Larga-me, meu amor. Espera-me antes pela noite e seremos felizes
outra vez, meu querido, meu eterno amante fugidio, meu sono temperamental.
#crónicasdosono
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