És tu outra vez, és tu que me
percorres as costas como um fio de mel. Sinto-te, meu amor, a quereres tomar-me
como tua, o teu halo tépido que envolve o meu corpo antes de me abandonar em ti
e fazeres de mim o que queres, submissa e conformada nesta necessidade de ti.
Tu sabes, vais e voltas quando queres, e quando te julguei meu outra vez,
resolveste fugir-me para os braços de outros, o lugar que arrefece e os olhos
que despertam na escuridão de mim. Mas agora que me queres, serei forte e
irresoluta, procurarei bosques e mares que de ti me mantenham longe, procurarei
mundos nos livros para que não te sucumba. Não te quero agora, sono caprichoso,
minha tumultuosa metade. Volta logo, e serei tua outra vez. Agora não.
No comments:
Post a Comment