E aqui estamos outra vez. Eu
deitada na minha posição preferida, barriga para o ar, o corpo com a
displicência do estio, tranquilo e suave, quase indefeso, e chegas. Senti-te
quando entrei em casa e me chamaste, a sedução a que não resisto, esse jeito de
me fazeres tua a que obedeço indefesa. Deita-te, sussurraste, obedeci. Chega-te
agora mais perto, meu eterno amante fugidio, meu sono castigador. Envolve-me
nesse véu protector de onde não quero sair e seremos um. Vem. Hoje. Agora.
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